Antes que algum mané venha a pensar que falarei sobre psicologia, já aviso, não, não falarei de psicologia... Ou ao menos, tentarei não falar. Gostaria de dar uma abordada sobre um fator que adoro e que, muitas vezes, é a chave do sucesso dos jogos: personagens.
Pra quem não sabe, eu adoro criar jogos - tenho até um pequeno estúdio clandestino montado com alguns amigos e tal - e minha função quando faço isso é o de ser o "cara da criação". Nessa brincadeira sempre me acaba a função de criar os personagens e a trama...
Eu não sei como a maioria dos characters designers começa, mas eu tenho o costume de fazer uma pesquisa absurda sobre a variedade de personagens que já existem disponíveis no mercado. Dei-me por conta então, de que a gama nunca é tão variada assim. Não chega nem a ser uma gama. ¬_¬"
Pra começar, tem sempre algum personagem melodramático, um que se acha o gostosão da turma, outro que não fala porra nenhuma e se afunda em seus próprios problemas e, claro, as menininhas imbecis!!!
Decidi que começaria essa série de pancadaria encima dos personagens falando das menininhas imbecis por que, no fim das contas, os otakus e fanboys sempre se apaixonam por elas. E de forma abissal - entenda como extrema - de comprar tudo relacionado àquela dita cuja!
Mas por que a galera se apaixona por essas coisas? O motivo é, na verdade, uma arte milenar onde os artistas - principalmente os mangakás japoneses são mestres: a inocência.
Peguem qualquer uma dessas menininhas que vemos constantemente em jogos famosos - especialmente em RPGs - elas têm sempre as mesmas malditas características: são magrinhas, cabelos longos e de forma estilosa, olhos grandes e exclamativos, nariz finos, lábios grossos e atitude que, na maioria dos casos, é tosca e pende para o cômico.
Tem exemplo melhor do que a introdução da Selphie em Final Fantasy VIII? Ou talvez a Cocke do Lost Odyssey?! Os exemplos são inúmeros...
Ah claro, tem ainda aqueles que falarão: "Ah, mas nem todas as fofinhas gostosinhas são assim!" e eu vos responderei: "Vai catá coquinho, mané!", pois todas são assim. A personalidade pode até mudar, mas durante o game elas sempre se resumem à fazer algo besta e que propicia uma certa paixão interna nossa com um instinto mais besta ainda chamado "proteção".
Pode ser até a coisa mais imbecil do mundo [daí o título de menininhas imbecis] como, por exemplo, uma simples linha de diálogo com o herói da história, ou até mesmo uma risadinha bem colocada durante outro diálogo. Um olhar, qualquer coisa... Vide sorrisinhos imbecis da Tifa em Advent Children...
No fim das contas, o pessoal acaba se apaixonando pela menininha e ficando fã.
Mas entendam, não estou falando mal por desprazer. Estou apenas criticando um estereótipo comum e que vai estar aí, presente para sempre no games. Dúvidam? Procurem os personagens de quaisquer jogos que serão lançados no futuro... Até os mais sanguinolentos - Gears Of War 2, Assassin's Creed 2, Fable 2, Resident Evil 5 - têm sua menininha imbecil.
E pra fomentar aqueles que gostam de me encher o saco falando que eu sou hipócrita - quando crio minhas personagens, procuro dar à elas traços femininos reais, personalidades fortes ou que até se pareçam com às dos personagens masculinos - direitos iguais até nos games!
....
Contudo, a coisa toda desanda quando começo a escrever a trama ou o roteiro: não tem como resistir à uma risadinha imbecil!!!
-_-"
Pra quem não sabe, eu adoro criar jogos - tenho até um pequeno estúdio clandestino montado com alguns amigos e tal - e minha função quando faço isso é o de ser o "cara da criação". Nessa brincadeira sempre me acaba a função de criar os personagens e a trama...
Eu não sei como a maioria dos characters designers começa, mas eu tenho o costume de fazer uma pesquisa absurda sobre a variedade de personagens que já existem disponíveis no mercado. Dei-me por conta então, de que a gama nunca é tão variada assim. Não chega nem a ser uma gama. ¬_¬"
Pra começar, tem sempre algum personagem melodramático, um que se acha o gostosão da turma, outro que não fala porra nenhuma e se afunda em seus próprios problemas e, claro, as menininhas imbecis!!!
Decidi que começaria essa série de pancadaria encima dos personagens falando das menininhas imbecis por que, no fim das contas, os otakus e fanboys sempre se apaixonam por elas. E de forma abissal - entenda como extrema - de comprar tudo relacionado àquela dita cuja!
Mas por que a galera se apaixona por essas coisas? O motivo é, na verdade, uma arte milenar onde os artistas - principalmente os mangakás japoneses são mestres: a inocência.
Peguem qualquer uma dessas menininhas que vemos constantemente em jogos famosos - especialmente em RPGs - elas têm sempre as mesmas malditas características: são magrinhas, cabelos longos e de forma estilosa, olhos grandes e exclamativos, nariz finos, lábios grossos e atitude que, na maioria dos casos, é tosca e pende para o cômico.
Tem exemplo melhor do que a introdução da Selphie em Final Fantasy VIII? Ou talvez a Cocke do Lost Odyssey?! Os exemplos são inúmeros...
Ah claro, tem ainda aqueles que falarão: "Ah, mas nem todas as fofinhas gostosinhas são assim!" e eu vos responderei: "Vai catá coquinho, mané!", pois todas são assim. A personalidade pode até mudar, mas durante o game elas sempre se resumem à fazer algo besta e que propicia uma certa paixão interna nossa com um instinto mais besta ainda chamado "proteção".
Pode ser até a coisa mais imbecil do mundo [daí o título de menininhas imbecis] como, por exemplo, uma simples linha de diálogo com o herói da história, ou até mesmo uma risadinha bem colocada durante outro diálogo. Um olhar, qualquer coisa... Vide sorrisinhos imbecis da Tifa em Advent Children...
No fim das contas, o pessoal acaba se apaixonando pela menininha e ficando fã.
Mas entendam, não estou falando mal por desprazer. Estou apenas criticando um estereótipo comum e que vai estar aí, presente para sempre no games. Dúvidam? Procurem os personagens de quaisquer jogos que serão lançados no futuro... Até os mais sanguinolentos - Gears Of War 2, Assassin's Creed 2, Fable 2, Resident Evil 5 - têm sua menininha imbecil.
E pra fomentar aqueles que gostam de me encher o saco falando que eu sou hipócrita - quando crio minhas personagens, procuro dar à elas traços femininos reais, personalidades fortes ou que até se pareçam com às dos personagens masculinos - direitos iguais até nos games!
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Contudo, a coisa toda desanda quando começo a escrever a trama ou o roteiro: não tem como resistir à uma risadinha imbecil!!!
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